Em biologia, o dimorfismo sexual é considerado quando há ocorrência de indivíduos do sexo masculino e feminino de uma espécie com características físicas não sexuais marcadamente diferentes. Pode ocorrer em qualquer grupo de seres vivos, protistas, plantas, ou animais, que apresentem espécies com indivíduos unissexuais. A função destas diferenças, em muitos casos, está relacionada à luta dos indivíduos pelo direito de se reproduzir, usando tais caracteres para lutar por um(a) parceiro(a), ou impressioná-lo(a) com os seus dotes. Em algumas plantas, especificamente, as diferenças são puramente funcionais, e não competitivas.
Exemplos claros de dimorfismo sexual podem ser observados em leões (cujo macho possui uma juba, ausente nas fêmeas), mandris (cujo macho possui a face intensamente colorida e pelagem negra, enquanto a fêmea é completamente castanha), certas espécies de cervo (cujos machos adultos possuem galhadas mais ou menos desenvolvidas, ausentes nas fêmeas), aranhas (cujo macho é normalmente muitas vezes menor que a fêmea), e muitas espécies de aves.
Não se costuma dizer que o ser humano apresente dimorfismo sexual, pois as diferenças morfológicas entre os dois gêneros estão ligadas à presença de glândulas mamárias e quadris largos na mulher, próprios para a reprodução, além de outras marcas menores deixadas pela diferença hormonal comum entre homens e mulheres. Entretanto, sob efeito desta(s) hormonas, caracteres masculinos podem manifestar-se numa mulher e vice-versa, evidenciando a expressão genética para estas características presente em ambos.
domingo, 31 de maio de 2009
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