domingo, 7 de dezembro de 2008

Fast Food

("comida rápida" em inglês) é o nome genérico dado ao consumo de refeições que podem ser preparadas e servidas em um intervalo pequeno de tempo. São comercializados desta maneira os sanduíches, pizzas e pastéis (no Brasil), entre outros. Aplica-se comumente à comida vendida em lojas pertencentes às grandes redes de alimentação. O mesmo alimento, que por vezes é vendido como refeição rápida, pode também ser consumido em restaurantes. O fast-food virou sinônimo de um estilo de vida estressante que vem sendo criticado desde o final do século XX. O principal movimento organizado de contraposição é chamado de slow food ("comida lenta"), e teve sua origem na Itália, no ano de 1986. Alimentos servidos nas ruas, por vendedores ambulantes, conhecida também como street food ("comida de rua") é uma prática que remonta à Antiguidade e tem presença em praticamente todas as regiões do mundo moderno e que pode ser considerada uma forma de fast-food
No mundo existem restaurantes de fast food o:

McDonald's
Burger King
KFC
Subway
Wendy's
Wimpy Bar
Taco Bell
Habib's
Pizza Hut

Todos conhecemos o documentário "Super Size Me", onde o realizador Morgan Spurlock incorre numa demanda para auferir a veracidade destes argumentos. A viagem levou-o a cruzar os E:U.A. á procura dos factos, colocando também o seu corpo á prova, alimentando-se apenas no McDonald's durante um mês, com apenas três regras:
1- Sem opções: tinha que comer o que estava disponível,
2- Não podia comer o menu grande, excepto se oferecido,
3- Tinha que comer todos os itens do menu pelo menos uma vez.
Antes de iniciar a viagem fez extensos exames médicos, que o deram em perfeita saúde. No entanto, durante viagem o seu estado de saúde alterou-se drasticamente, e Spurlock começou a sentir dores no peito e dificuldades em respirar. Começou também a entrar em depressão, sofrer de insónias e com tremores. O seu fígado deixou de funcionar e o médico implorou-lhe para que parasse. Estava no dia 20. Mas ele persistiu e acabou com 12 quilos a mais e bem mais pobre.
O que se passou com a comida para provocar este efeito dramático? A fast food é chamada de conveniente, porque para nós é exactamente isso: conveniente para nós. Mas também o é para o fabricante, e esta conveniência provém da produção em massa e barata dos ingredientes. O valor nutricional do produto é sacrificado em detrimento desta conveniência. Para devolver o sabor perdido no processamento dos ingredientes, são adicionadas grandes doses de gorduras, açúcar e sal, para nos despoletarem as sensações adequadas. Mas é sabido que quando em excesso, estes ingredientes provocam as seguintes consequências:
As gorduras saturadas usadas neste tipo de produtos, aumentam os níveis de colesterol, provocam coágulos nas artérias e elevam o risco de doenças coronárias.
O excesso de açúcar na “comida de plástico” é motivo de grande preocupação. Não só pelo reconhecido impacto na saúde dentária, mas também pela sua ligação directa á obesidade, ás doenças cardíacas e até ao cancro.

O sal em demasia é responsável em grande parte pelo aumento da pressão arterial e eleva o risco ataques cardíacos.

A experiência de Morgan Spurlock significou uma exposição constante a grandes quantidades destas comidas de alto risco. Mas o facto das consequências potencialmente perigosas serem tão obvias num período tão curto de tempo, é uma lição que devemos ter sempre presente. Não é que não haja espaço nas nossas vidas para esta conveniência. Temos é de diminuir ao máximo a nossa dependência dela e passar a ver este tipo de comidas como uma alternativa a uma dieta normal e saudável.

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